Nesta história sou
um palhaço, aqui é um circo. Você faz mágicas, brinca com o ilusionismo.
Desaparece. Aparece. Aparece. Desaparece. Assim some o meu coração, sob uma
música datada de conhecimento geral, cultuada por um público pseudo-cult;
trocados os criptogramas, palavras belas e sentimentos, surge ou melhor se
evidência aquilo que havia sido negado anteriormente. Parece louco e bipolar,
mas o que não é louco e bipolar?
Me sinto um coringa.
Mas, as vezes, sou apenas o Pierrot. Eu sorrio, eu brinco. Brincadeiras com
fundo de verdade. Ou verdades brincadas. Todo esse sentimento, toda essa
alegria, se resume em mágica, magia. Mensagens. Olhares. Subliminares. Serias
tu, uma colombina? Ou a essência da magia do meu circo? Saudades 93.
Tem textos que nunca
deveriam ser escritos (como esse talvez), mas ou você desafoga a alma, ou você
se afoga na alma.