Rabiscos do Louco...

Me pego agora com a caneta e o lápis, e me pergunto, "sobre o que escrever?" ...
Você?, ela?, os outros?, as coisas?, a água?, o vento?... temas já batidos, só iria mudar a ordem e a aplicação das palavras, mas a essência, a mesma...

Um tossido, um esgano, um vômito de sangue... usa a mão para limpar o sangue que escorre sobre sua boca... seus olhos embriagados, não sabem o que fazer. Se decidem: cerram-se. Ferido. Derrotado. Cai.

Ali morre o louco para sempre; adormece até ser acordado; vive eternamente...
Apenas... Reflita!

Na Levada do vento...

Sentisses hoje a brisa que caminha ao encontro do rosto sorridente, do sorriso da constante alegria que irradia um dia chuvoso? Não? Sinto muito, mas, este sorriso está na face daquele semblante...

Nesta levada que se encontra a realidade... a real ilusão... a aurora encantadora, a dança, a festa, a tristeza por não ser sempre nesta brisa que sorrimos, e a felicidade de estar neste turbilhão.

E agora te convido: Vamos nesta levada seguir?

Levando...

Levando... no pé, quem sabe, a vida!
Cansado das ondas, que vão e voltam, sem nada mudar, "Como uma onda no mar"...

Ou quem sabe, estão mudando... rs
Mudando de tal forma... "[...] nos vinhos, nos sabores, nas flores da janela, flores pra favela, tudo é ela [...]"; O mundo gira, certas coisas me cansam, mas ainda estão em mim como aquele cheiro... hum... que me lembrou agora daquela fungada... do copo, da música, da festa... loucura... outro dia... confeito... parece memórias de bêbado... mas são memórias pra que um dia, não falhem...

Assim como você que já está marcada aqui... acho que vou queimar este livro... ou esconder para sempre...