sexta-feira, 30 de julho de 2010

TUDO OU NADA. TUDO E NADA.

Conceitos. Queria ser tudo, pra poder te ter comigo tu... Queria ser nada, pra simplesmente estar contigo... Queria que visses o tudo que existe, no ar, na nossa respiração ofegante, que apenas respira, um ao outro. Então seria o tudo que respira o nada, ou seria o nada que respira e aspira o tudo, tornando-se assim, absolutamente o completo e complexo contexto que existe em simplesmente significar o todo e o vazio, porque além do Tudo e do Nada, existe você ali, ou seria nós dois ali. O amor em ação, que possivelmente não existe, não em nossa realidade, apenas no místico mundo aquém de nós; ou será que isso seria o amor em ação, que não se expressa de maneira irracional, pelo contrário é completamente racional, que demonstra simplesmente o quão nada que somos, ou seria o quão tudo que somos?

Além, da discussão infame, entre o que somos, ou que nossa relação é... sabemos apenas que estamos longe do nada, porque somos completamente tudo sozinhos, tudo vazio; ou um vazio completo, nada completo! Apenas assim, em poucos minutos sabemos como usufruir do Tudo e Nada que somos, perante da força que demonstra ter o Completo. Resumindo: definições sem sentido...

quarta-feira, 21 de julho de 2010

JARDIM

Já olhaste para o que tem do seu lado? Se não, eu digo o que vi lá... Vi um jardim enorme, com diversas flores, de diversos tipos, de todos os gostos, de todos os amoras, de todo tipo de personalidade, com diversos sentimentos... resumindo é uma multiplicidade de opção para que você possa escolher um futuro, um futuro qualquer... mas ai você olha pro lado, por mais que várias chame sua atenção, nenhuma é uma, nenhuma é a flor.

Contudo, esse jardim que mais se parece com o Éden, também possui seu lado proibido, e por mais encantador que seja o outro lado, foi aqui que encontrei a flor, a uma, a única; mesmo sabendo que é proibida, aquela era a flor... se me perguntasse qual a diferença do encanto daquela pras outras, era simples, nenhuma e todas, ela era resumidamente proibida... A intenção era levá-la pra longe, pra isso tentei cortá-la; queria ela ao meu lado, sentir o seu aroma, aromatizar minha vida...

Foi tudo em vão... outros que já ouviram essa história dizem que não... de tempos em tempos eu vou lá, sentir seu aroma, tentar levá-la pra mim. Quem já ouviu já disse que a flor não quer sair de lá; outros dizem que quer... o que falta é vontade, fé! E os piores dizem que simplesmente estou amaldiçoado pelo seu aroma!

domingo, 11 de julho de 2010

O LAGO.

Deitado sobre a água parada que ruma pra cota mais baixa da vida, sinto o pesar na consciência de tudo aquilo que simplesmente ocorridamente, ocorreu na fantasia, no irreal dos nossos mundos, espera!, no meu mundo...

As ondas paradas não guiam nem mesmos os olhos curiosos, guiam nem mesmo o próprio espírito, nem se guiam, apenas se encontram num estado amorfo, tão amorfo quanto fisicamente aquele corpo que bóia sobre o tempo...

O tempo que passa sem causar a sensação de ocorrido, mas passa, eu diria que corre, corre pra um futuro, um futuro que além da morte não existe, porque passado não volta, ou volta em sonhos, na mente do fictício, na mente do narrador...

Agora chego ao fim perguntando qual a necessidade dessa análise, se além de dor, o que poderia gerar tudo isso?

sábado, 10 de julho de 2010

Teu Silêncio

Ouço agora teu silêncio, que ecoa o rio dos seus lábios, o choro que emana de sua alma...

Não entendo o significado daquilo, te vejo tão alegremente triste, ou talvez seria tão tristemente alegre? Não encontro mais o teu semblante, escuto somente o teu silêncio sombrio...
As sombras simplesmente te possuíram, te tomou e te levou para um local obscuro, não te vejo, não consigo te tocar, apenas te ouvir. Corro na sua direção mas, as sombras são tão extensas que simplesmente desvias para uma direção mais longínqua.

No chão, deito-me, fecho os olhos, na esperança de despertar desse pesadelo, e te ver ao meu lado, como nos velhos tempos.