quarta-feira, 28 de abril de 2010

A Decisão do Louco

Observava as estrelas, analisava as constelações, com a arca sob os braços, de costas para o chão. Beirava a loucura. Este era o Louco, que sobre a brisa de flores, a que mais cheirava era aquela flor sobre a flor.

Subitamente seu semblante de criança idiota sorridente muda para um ser sério e decidido, resolve levantar, guardou a arca num local escondido do pico da montanha, olhou para o chão por alguns segundos.

Rumou a escadaria, e desceu. Descia decidido. Quem olhasse para o Louco agora, não o reconheceria tão facilmente, exceto se conhecesse parte do seu Eu. Quando as escadarias estavam para terminar, algo o para, são fios negros de sombra invisíveis. Não tentou sair deles, apenas olhou para baixo e demonstrou uma cara de depressão intensa, pensa no seu objetivo, e com sua antiga frieza anterior congela os fios. Levantou o rosto, a decisão estampada, quebra os fios e foi observando o céu, ao encontro...

***

O Bispo ouve algo interessante.
A Sombra se espreita nas sombras.
O Cavalo não liga pra isso.
A Feiticeira espera o texto, as palavras, apenas observa o céu, enquanto se recupera.

Por sinal, a noite hoje foi de luar...

***

To be Continued...

sábado, 24 de abril de 2010

A Sombra e o Louco

Lá estava ele a olhar pro vago, esperando que ele chegasse logo...

Enquanto isso ele andava rumo a montanha do Louco, o caminho estava cada vez mais longo, no caminho via e reconhecia algumas montanhas conhecidas, parou por um instante e observou uma montanha tão querida, mas sua residente não se manifestou, alguns sabiam que ela estava ferida da sua ultima tentativa de escalar a mesma montanha que hoje ele resolverá subir.
Ao chegar na montanha do louco, ele olhou o caminho tortuoso que dava no Louco. Ele observou e percebeu que a montanha estava muito desgastada, parecia que tinha ocorrido alguma coisa ali, as defesas que antes todos sabiam que ali possuía não se encontravam mais.
Ao chegar ao topo, o Louco vendo a Sombra chegar, se deita e começa a olhar pro céu como se olhasse pra coisa mais clara que existisse. Esperava a pergunta. Timidamente veio da Sombra:

- ... verdade ...?

Ao ouvir o projeto de pergunta, ele sorriu e respondeu:

- Pode ser...

Qualquer um que olhasse a Sombra poderia ver sua cara de desprezo e raiva, mas o Louco não ligou, já conhecia essa cara. O Louco se levantou desastrosamente, e se sentou, tinha uma cara de tonto, não queria responder mais nada, mas era necessário... E antes mesmo que a Sombra pudesse fazer outra pergunta ele se adiantou e respondeu.

***

Agora a Sombra partia, observando as montanhas novamente, passou pela montanha que emanava a aura que estava presente na montanha do Louco, pensou em subir e perguntar algo, mas resolveu parar e pensar melhor, precisava se esconder novamente na sombra e pensar um pouco. Pensar no que o Louco havia dito, o que significava aquilo...

“A verdade é uma ilusão. Só basta alguém provar que não se passava de uma ilusão a sua verdade. A ilusão não passa de uma verdade mistificada. O que não é verdade? O que não é ilusão? Existe algo que está além de tudo isso... A Realidade! O que é real? A verdade para você é a realidade? Ou é a ilusão? Ache as respostas das perguntas e saberá o que você quer saber. Só posso te dizer que o que digo, não passa de verdade ilusória que faz parte da realidade... Sinto Muito!”

***

Agora o Louco abriu a arca, e sorria feito uma criança pra flor sobre a flor.
O Bispo olhava pra tudo, não ouvia, mas sabia o que se passava, era furtivo por isso sabia de muito...
O Cavalo sentia a movimentação mas não se manifestava, sempre muito imprevisível.

E... a Feiticeira ferida olhava pro céu...

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Estrelas

Se estrelas falassem, se elas pudessem dizer o que elas sentem ao te ver. Em suas constelações ligadas por linhas imaginárias forma um antro de comunicação e sentimento que apontam para o novo, para algo já sentido mais numa nova direção...

Tento muitas vezes olhar pro céu para tentar obter respostas do porquê, porque tenho que entrar neste turbilhão novamente; volto a pensar em possibilidades, chances, vem a ampulheta de razão e emoção, nunca chegando a um consenso; Ainda olho pro céu, a lua dos apaixonados está lá guiando as estrelas, apenas escuto os cochichos, mas na verdade não entendo nada, sei que estão a falar de mim, do futuro, da vida... Comentam que estou fadado a viver intensamente, luto agora por este novo ser...

Mas agora, vejo nuvens sinto que elas amarraram as vozes e os braços das estrelas, elas deram um passo pra trás, elas estão um pé atrás; mas sei também que estas nuvens são passageiras... sinto a brisa, não sei como estarão as estrelas, mas sei o que elas sentem, não as culpo por não falar, a culpa é minha que não entendo o que todas as constelações querem dizer... Espero apenas que quando está brisa passar desamarre as estrelas, que elas andem pra frente...

Ele está em algo novo, mas sentindo o passado novamente...
Você me entende?
Passado, presente e futuro, todos se encontram no mesmo lugar, apenas no olhar de quem narra.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

As chances

O aleatório...
A probabilidade...
O incerto...
A sorte...
O azar...

Aposta!

A vida é de apostas, aposta quem quer, aposta quem pode, o que tem, o que não tem, o que acha que tem... Nada! Aposta até mesmo sua coragem... Ai o dado aleatório gigante cai, rola, e você vê... vê de novo pra vê se não leu errado... Você perdeu... Ou vai perder... Só sabesse que o destino é o "azar"... Vem a dúvida, desisto ou aceito a derrota até o fim...

Vem as palavras mais rápido que o raciocínio completasse... DESISTO! O vencedor perdedor desistiu... ele queria perder? ou o suposto ganhador perdeu mais que o perdedor? ou melhor... era apenas uma sessão onde todos perderam... porque o jogo não era a guerra do xadrez... pois não enfrentava o inimigo, queria conquistar, mas não lutava com o real inimigo... era um jogo de palavras, interpretação, desejos e vontades... no fim todos perderam... ou todos ganharam... vai-se saber, creio que nem mesmo as três que teiam a vida não saberiam responder... Recolhe-se o material, a porta fecha... e nenhuma lágrima cai... falta o sal, pois esse mar existe, sentimento também, mas faltou o sal... quem sabe esse sal teria fechado tudo...

Ai o tempo passa... o jogo tende a se recomeçar, o reencontro, os poucos olhares... muita coisa igual... mas tinha algo diferente... já tinhamos passado por tudo... viu que a coragem não tinha sido perdida... apenas tinha caído, e ele não pegou, mas ela mostrou... ele pegou... mas ele ainda não a pegou...

É a vez dele... é hora de rolar os dados...

segunda-feira, 12 de abril de 2010

o poder...

morre jovem adolescente vitima de atropelamento por ônibus...

ele está no branco
ele está no preto
num munto onde nada além de branco e preto existe
onde o meio termo não existe
mas é lá q ele está... no vago e intermediario
ele tah entre o sim e o naum
a espada e a cruz
entre o fogo e a água...

mas ele vive, mesmo assim... no intermediario
sem saber onde vagar
não qr escolher...
e mesmo se escolherem por ele
ele ainda tah rejeitando...
ele apenas q está invisivelmente no intermediario...
estando visivelmente no mundo real...
apenas vagando entre a realidade, a ilusão
beirando entre a razão e a loucura do coração
apenas medindo suas ações

ate onde vai seu poder... será mesmo que ele existe
se existe me tira daqui? porque tens o poder...

sábado, 3 de abril de 2010

A lembrança...

Todas as noites quando vou repousar, lembro de tua voz, de teu sorriso, do seu olhar faceiro de quem não quer nada, do seu olhar encantador, do seu olhar esquisito naquela noite na... Lembro dos teus lábios, que quase roçaram nos meus... lembro também da minha fraqueza...

Lembro de suas frases, na organização das palavras naquela noite, naquele papo de quem não quer nada, apenas de querer se sentir próximo de você, olhando assim, lembro de todas as coisas, das histórias que contasses, dos amigos que sabem, do olhar por trás de tudo, da dúvida que amargava o meu peito, fora revelado como algo bom, era apenas a tolice escorpiana em minhas veias... lembro assim da conclusão, do “desisti de você” por mais que eu entenda as palavras, elas ainda não caem bem... queria degluti-las, queria parar de sofrer por algo, como já dito desistido...

Queria em partes voltar fazer diferente... só pra te agradar um pouco mais... mesmo sabendo que o desistir abrange uma infinidade de coisas... queria apenas representar lembranças boas...

Queria poder fazer o que eu disse que eu podia fazer... Deixar de amar, queria deixar de estar apaixonado por ti, não que eu não goste... pelo contrário, é pelo simples fato, que hoje é impossível, quero superar... quero apenas por um segundo arranhar o céu...

P.S: EU AINDA AMO VOCÊ!

talvez naum saibam os filósofos...

nosssas almas voam, voam na busca da liberdade, pluma da noite.
Voam na busca da morte, fim de toda ansiedade
afinal somos frutos do exgero
e dele nascemos...nascemos do exagero do amar....
vivemos do exagero do orvalho da manhã...
respiramos todo o exagero das reaçoes quimicas da glicólisee por fim...
mas de onde vem o fim ?
o poeta que sempre ve-lo sentado no bosque refletindo diz: o fim é o exgero do saber!

By Tayrine

***

Em resposta ao txt anterior...
Te adorooooo tay!

Não há exagero maior que viver...

Agradar. Rir. Chorar. Desejar. Poder. Amar. Sofrer. Ter.

Verbos tão presentes na vida, nessa passagem tão rápida, sem propósitos claros, apenas com um mesmo fim, morrer. Por mais simples que essa passagem seja não se pode negar que todos querem apenas chegar ao fim, felizes. Não percebendo que nessa corrida, por mais invisível que se queira passar, exageramos na invisibilidade, no contexto do todo; exageramos na intensidade do que poderia ser a vida, já que não vemos o fim nunca poderemos defini-la como algo infinitamente finito.

Esse exagero só decorre, porque queremos ser notados pelo que somos, pelo que queremos, queremos marcar sem sermos marcados, e por mais que queremos ser invisíveis, queremos apenas marcar nossa invisibilidade. Muitos poderiam chegar e dizer, não é o todo que é exagerado, mas sim, as pessoas que exageram tudo... Pode ser!

Porém as pessoas fazem parte do todo, são modificados pelo meio, e modificam o meio... por isso, o todo é o exagero. Porque eu te amo mais que todos, te amarei mais que todos, te amei mais que todos! Exagerado, não? Sim! Não porque eu sou exagerado, porque vivo! Porque a vida nos guia ao exagerado... A vida é o exagero... Queria que você sentisse o que eu sinto... Não! Queria que você entendesse o que eu sinto...

Com certeza, não existe nada mais exagerado que viver...


[ESPECIAL - TXT ESCRITO PRA TAY, ELA PEDIU O TEMA EU ESCREVI... ESPERO Q GOSTEM!]

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Meu mini mapa astral...

SOL EM ESCORPIÃO, ASCENDENTE EM SAGITÁRIO – LIBERDADE!
Liberdade a todo custo: esta frase sintetiza perfeitamente a combinação do seu signo solar - o intenso e apaixonado Escorpião - com a ascendência do livre e alegre Sagitário. Você, Luiz, é uma pessoa dotada de uma libido muito poderosa, para você a vida é uma grande e divertida aventura que você deseja sorver até a última gosta. Não sendo uma pessoa muito dada a moderações, vive nos extremos e sente uma realização especial quando está curtindo emoções intensas. Pode flutuar entre um lado mais extrovertido e sua natureza essencial, mais fechada. Na verdade, com o tempo você passa a usar seu ascendente em Sagitário como uma forma elaborada de lidar com as pessoas: a massiva maioria delas não percebe que você é uma pessoa muito mais profunda do que parece. E este poder de "não ser totalmente desvendado" é uma estratégia e tanto!

Precisa, entretanto, tomar cuidado com excessos: um perigo real para o seu tipo astrológico. Para você, Luiz, uma vida com muita segurança e estabilidade não tem graça nenhuma: é preciso conhecer o mundo, viver no limite. A orientação aqui é para o prazer, mas não somente o prazer sexual, e sim a satisfação da personalidade intensamente única, que não tem medo de arriscar, de se atirar nas direções que lhe apetecem.

Pode sofrer de flutuações de humor decorrentes de um choque entre aspectos contraditórios de sua alma: o lado sagitariano do ascendente, que vê sentido em tudo, e a face escorpiana, desconfiada e muito voltada para situações de perda. As pessoas podem ficar confusas com suas alternâncias de "quente-e-frio", de alegria e mau-humor, mas com o tempo se acostumam. O que elas podem achar difícil é se acostumar com sua franqueza - em geral, absoluta, a ponto de chocar. A ironia chega a ser divertida, mas pode ser eventualmente corrosiva, é só não abusar.

Você ensina às pessoas a lição da coragem, Luiz. Vivendo a vida exatamente da forma que mais lhe apetece, você termina sendo uma inspiração para pessoas cheias de medos e inseguranças. Elas percebem que você simplesmente levanta quando cai, e não fica "lambendo as feridas", pois seu lado sagitariano consegue "ver" a oportunidade de aprendizado contida nos reveses, e Escorpião lhe confere o dom da sobrevivência a situações físicas e psicológicas bem difíceis.

Procure manter um afastamento total do álcool e dê uma atenção especial às áreas sensíveis do seu corpo: fígado e órgãos sexuais. É altamente possível que você venha a desempenhar um papel especial de ajuda em relação a pessoas que têm sérias dificuldades. Você tem um poder todo especial de se atrair por gente meio perturbada, e de fazê-las lhe escutar. É como se você fosse um terapeuta natural. Use isto e ajude os outros a se livrarem de seus sofrimentos!

***

Iai, a minha cara? Comentem...

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Felicidade...

Muitas vezes a tristeza é a maneira mais estranha de demonstrar a felicidade...

Todos os sentimentos que senti por ti, pode ter gerado dor, oh!, quanta dor! Mas sabe, se fosse pra descrever hoje tudo que senti, vejo que era apenas uma faceta da felicidade, uma felicidade estranha é verdade, mas aquelas pontilhas de dor, era a pura demonstração de felicidade, pois tudo isso era derivado do amor, o amor por ti, e amor é felicidade, felicidade na forma mais intensa...

Se for pra comparar, eu diria que essa dor/alegria é como quando caímos ao brincarmos, na hora damos aquela gargalhada, e logo depois choramos, ou o inverso. Por isso digo, quem nunca caiu na vida, não entende como é bom brincar, porque simplesmente não entende a alegria de brincar em sua totalidade...

Assim, não vejo de maneira negativa tudo que vivi, tudo que vivo, porque por mais dores que sentimos perante as pessoas que amamos, sei que essas dores é a representação mais intensa da felicidade que é amar...

Então digo, que toda essa dor que senti é a representação mais intensa do que foi amar você... Só não entendo porque uso o passado, se o passado ainda é presente... :S

Desistir

Desistir, v. t. Renunciar; abster-se; abandonar; deixar. de.si.tir

Eu desisto!

Se olharmos pela ótica dos jogos é um ato tão covarde, em sua grande maioria... Mas desistir de algo na vida é tão corajoso, e forte, que até esquecemos que desistir é abster-se de algo, de alguém; renunciar algo é tão complexo porque sempre podemos nos recair, e fazer com que aquela vontade de deixar aquilo vire apenas desejo reverso, ou seja, saudades...

Quando vi essas palavras saindo entre as de seu texto, fiquei chocado, mas fiquei feliz, sabe tudo as vezes é tão complexo... como eu queria que os pensamentos fossem água para aqueles que amamos, mas muitas vezes até mesmo quando descrevemos algo por centenas de vezes ainda não conseguimos passar 100% o que somos, pelo contrário, muitas vezes apenas causamos mais confusão... nem sempre quando algo está claro sobre nossa ótica está claro de verdade em sua totalidade, acho até mesmo que nunca nada estará completamente claro, por mais que descrevemos as coisas, porque nós, seres humanos, somos seres tão pensantes que chegamos a sermos tolos, as vezes as emoções e o instinto tomam conta de tudo... e as vezes a metodologia toma conta, e no fim a falta de equilíbrio é o que falta para chegar até você...

Quer dizer, era o que faltava... pois as palavras foram bem claras... “Eu desisto!”