terça-feira, 30 de março de 2010

ALONE! I’M ALONE!

A viagem ao lago é simples, mas a saída do turbilhão do feixe de luz escarlate, despido está, afogado na água sábia, buscando respostas para perguntas que nem ele mesmo sabe elaborar.

Hoje minha montanha está vazia, sem defesas naturais, meus antigos espinhos, que formavam o casulo se foram, soubeste cortá-los apenas com a sua presença. Perdi a luneta ao ver a flor sobre a flor; hoje parece que ela morre, não só a flor sobre a flor, mas a flor sob a flor.

Fica a sua preferência mantê-la. Fato! Novos brotos surgem, mas tão intenso quanto o seu, não sei se existirá. Sem a luneta não consigo mais ver a flor minha plantada lá. Desistisse do cultivo da flor sobre a flor.

Por tempo indeterminado estou no lago, sobre bolhas refletindo, cada pontilha de dor no peito cospe bolhas num ruído de dor. Ainda sangra a ferida, mas essa água não cura a ferida falta o sal do mar, e meus olhos não produzem mais essa iguaria. O sangue apenas contribui com seu rubro, para que o feixe escarlate brilhe mais!

Alone! I’m Alone!